PREFEITO DA CONGREGAÇÃO PARA AS CAUSAS DOS SANTOS,
POR OCASIÃO DO RITO DE BEATIFICAÇÃO
DA IRMÃ MARIA JOSEFINA DE JESUS CRUCIFICADO
Nápoles, 1 de Junho de 2008
Ao dar graças a Deus, juntamente convosco, começando pelo Eminentíssimo e Venerado Irmão Arcebispo Cardeal Crescenzio Sepe, pelo grande dom da nova beata Maria Josefina de Jesus Crucificado à Igreja de Nápoles, volta à mente a reflexão de Thomas Merton: "Não há membro da Igreja que não deva algo ao Carmelo" (Ascesa alla verità, Milão 1955, 12), que neste rito solene encontra ulterior confirmação. De facto, a Igreja de Nápoles deve hoje ao Carmelo, lugar e escola de santidade, não só o dom precioso de uma sua filha elevada às honras dos altares, mas também a mais competente exortação à vocação universal à santidade, ao seu insubstituível valor, à sua perene actualidade. Como representante do Sumo Pontífice Bento XVI para presidir à hodierna beatificação, sinto toda a honra e a alegria em constatar as maravilhosas obras de Deus, ainda melhor ao admirar as suas obras-primas, que são os santos e beatos que esta veneranda arquidiocese, com o seu número considerável e crescente de beatos e santos, oferece à admiração de toda a Igreja. São muito oportunas as palavras grandes e bíblicas do Servo de Deus, o Papa Paulo VI, dirigidas exactamente aos carmelitas: "Vós sois "filhos de santos", olhai atentamente para a imensa herança espiritual, que vos foi entregue..." (Audiência geral de 11 de Julho de 1973). Palavras que me apraz aplicar aos homens e às mulheres, gerados na fé, nesta Igreja napolitana. Sim, queridos napolitanos, também vós sois filhos de santos: deles aprendemos a elevar, até às realidades celestes, os horizontes da esperança, sem eliminar o empenho à edificação da cidade terrena, mesmo com todas as suas problemáticas, urgentes e inquietadoras.
Quanto mais nós contemplamos o Senhor, no meio dos seus santos, entrando em viva comunhão com Ele, mais forte se torna em nós a esperança do empenho efectivo e eficaz para melhorar e mudar o mundo circunstante. Em particular, ao olhar para a história e para a mensagem da beata Josefina, compreendemos melhor a exigência iniludível da dimensão contemplativa, na vida de cada cristão. O seu exemplo indica-nos também a estrada concreta para a cultivar.
Depois, a sua existência foi uma verdadeira escola de caridade, quer para as irmãs de hábito, quer para o vasto campo de apostolado, por ela, cultivado mesmo sendo monja de clausura, foi unicamente para fazer amar mais o Senhor. De facto, ela, como Santa Teresinha do Menino Jesus, não quis "ser uma santa pela metade" (Teresa do M.J., Obras completas, cit., 91 e 942), também com as suas peculiaridades e os seus dons místicos, com várias experiências espirituais fora do comum. Tudo se encontra resumido numa frase que constituiu o programa unitário de toda a vida da beata: "Quero viver alimentando-me da vontade de Deus... Quero que a minha vontade seja uma só massa com a vontade de Deus". E ainda no seu diário: "Desejo fervorosamente viver na vontade de Deus, sei que desse modo se fazem os santos, e quero tornar-me santa para dar glória a Deus". Programa que deve ser a grande aspiração de todos os cristãos, em plena conformidade com a palavra de Cristo, Único e Supremo modelo: "O meu alimento é fazer a vontade do Pai" (cf. Jo 4, 34), porque: "Quem faz a vontade de Deus permanece eternamente" (1 Jo 2, 17).
Concluo com a grande honra de vos transmitir a particular bênção apostólica e a saudação de Bento XVI que, como vos demonstrou, conserva Nápoles no seu coração, esta Igreja, o seu venerado pastor e todos os componentes do Povo de Deus.
Confio-vos à poderosa intercessão da nova beata, a fim de que a todos proteja e conduza ao caminho da santidade.
Nápoles, 1 de Junho de 2008
José Card. SARAIVA MARTINS
Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos
Em 13 de novembro de 1983, o Papa João Paulo II beatificou Mariam Baouardi, que havia adotado o nome religioso de Irmã Mariam de Jesus Crucificado (1846-1878). Ele a descreveu assim: “A pequena Mariam foi dotada de um interior extremamente límpido, uma viva inteligência natural e aquela imaginação poética que caracteriza os povos semitas... Graças a suas virtudes eminentes, ela foi preenchida com o conhecimento do mistério trinitário... Seu exemplo vale não apenas para seu povo (da Galiléia), mas para o mundo inteiro”.
Hoje muita gente sabe que esta humilde mulher do Oriente foi cumulada de um grande número de carismas, freqüentemente entre os mais surpreendentes (visões, êxtases, profecias, curas, bilocações, transverberação e etc...). Evidentemente não é nestas coisas extraordinárias que deve ser imitada, mas em sua maneira de se portar em relação a elas, uma maneira totalmente mariana, vendo sempre em tudo o prazer do seu Senhor.
Balizas de uma vida
Décima terceira filha de uma família de catorze crianças, Mariam nasceu em 5 de janeiro de 1846 na vila de Abellin, ao sul do Líbano (20km a noroeste de Nazaré). Seus pais eram humildes e fervorosos católicos de rito greco-melquita. No seu nascimento, seus irmãos mais velhos estavam todos, infelizmente, já mortos. A infelicidade continuava a fustigar a família, pois ela ficou órfã desde a idade de três anos, ficando sozinha com Paul, seu irmãozinho. Seu irmão foi adotado por uma tia materna e ela mesma foi adotada por um tio paterno. Apesar de seu desejo, as duas crianças nunca mais se viram nesta terra.Em 1854/55, a família paterna partiu para Alexandria. Mariam não foi mandada para a escola, mas somente educada nas tarefas domésticas. Em 1858, com a idade de 12 anos, ousou opor-se ao projeto de casamento concebido para ela por seu tio. Este, louco de raiva, passou a tratá-la como a última das escravas. Três meses mais tarde, Mariam começa a procurar seu irmão e vem pedir ajuda a um antigo trabalhador doméstico da família, muçulmano que logo a quis converter à força. Diante de sua recusa, o homem fica furioso, toma sua cimitarra e corta profundamente sua garganta. Pensando estar morta, ele a envolveu em um grande véu e foi jogá-la em uma rua obscura. Uma religiosa vestida de azul a encontrou, levou-a a uma gruta e lá pôs-se a tratar dela com uma ciência e um amor fora do comum. Quando ela recuperou um pouco a saúde, a dama de azul lhe falou das realidades do céu, de seu curto futuro na terra, depois a conduziu a uma Igreja, onde a deixou definitivamente.De 1859 a 1865, Mariam trabalhou como servente aqui e ali, peregrinando de cidade em cidade, depois de país em país. Trabalhando em Marseille havia dois anos, teve a felicidade de ser admitida, em 1865, como postulante ao noviciado das Irmãs de São José da Aparição. Em dois de maio do mesmo ano, ela recebeu a estigmatização visível, o que muito incomodou suas superioras e as convenceu de que ela deveria ser orientada, o quanto antes, para uma vocação puramente contemplativa e escondida. Em junho de 1867, ela seguiu sua mestra de noviças ao Carmelo de Pau, onde tomou o nome de Irmã Mariam de Jesus Crucificado. Em 24 de maio de 1868, ela recebeu, como Santa Teresa d’Ávila, a graça da transverberação do coração. Em agosto de 1870, ela partiu, com cinco outras religiosas, para fundar um Carmelo em Mangalore, na Índia. Em 21 de novembro de 1870 ela faz sua profissão nessa cidade distante e um ano depois retorna a Pau.
Sua fama de santidade começa a se espalhar em toda a diocese: padres, bispos, sábios ou vizinhos camponeses vinham consultá-la. Para todos ela tinha uma palavra, um conselho bem simples para dar. Sua grande recomendação freqüentemente se resumia nestas palavras, que ela mesma vivia: “Desconfiem dos caminhos extraordinários e dos carismas que atraem para vocês a atenção dos outros, mas também a dos demônios. Cultivem virtudes escondidas como a Sagrada Família de Nazaré. Tenham sempre o gosto pelas coisas simples, justas e puras. O Espírito Santo ama repousar sobre corações retos e espíritos humilhados!”. Em agosto de 1875, ela partiu novamente para outra fundação, desta vez em Belém. Ela co-dirigia os trabalhos e ajudava também concretamente os operários na obra. Em maio de 1878, em seu 33º ano de vida, ela teve a consolação de fazer uma viagem à Galiléia natal. Ela morreu em 26 de agosto do mesmo ano, de uma chaga gangrenada adquirida nas obras de seu Carmelo como, de resto, ela havia predito a suas irmãs. Sua última palavra foi: “Misericórdia!”.
Mariam e os carismas
Irmã Mariam suportava seus carismas como uma cruz, não lhes atribuindo qualquer importância, submetendo tudo à vontade de Deus e a de seus superiores. A uma delas confidenciou um dia: “Eu lamento de toda minha alma as pessoas conduzidas por caminhos extraordinários. A mim parece que andam sobre uma prancha colocada sobre as águas!”. Em 1868, a Madre Priora do Carmelo de Pau confessou-lhe que não reconhecia em si qualquer iluminação particular para guiar religiosas “privilegiadas com grandes carismas”. Irmã Mariam assegurou-lhe imediatamente, durante um êxtase: “Não tenha medo! Quando uma irmã vier dizer, por exemplo: ‘Minha Madre, durante a oração eu vi Jesus e a Virgem Maria, que me disseram tais e tais coisas’, responda a esta irmã: ‘Minha filha, aproveite bem do que você viu e escutou. Tão grande graça deve produzir muitos frutos. É por eles que você distinguirá se se trata de realidade ou de ilusão’. Se a irmã se retira contente depois que a senhora falar-lhe assim, tenha certeza: foi o céu quem lhe falou, mas se ela se retira triste, saiba que é obra do espírito do mal”.
Podemos percebê-la integralmente no caso seguinte, bem revelador de seu alto grau de discernimento espiritual. Em 1874, um bispo estrangeiro veio encontrá-la no parlatório do Carmelo de Pau e lhe fez este relato: “Minha irmã, em tal cidade da Itália eu pude contemplar maravilhas com uma mulher que tem êxtases. Esta mulher, algumas vezes, recebe uma hóstia mística das mãos de um anjo. Escorre sangue de seu coração e se formam figuras, como por exemplo uma coroa de espinhos. Você poderia, eu peço, dar sua própria opinião acerca de tudo isso?”. Inspirada, a estigmatizada que conversava com os anjos, reagiu com prudência e se resguardou: ela pediu ao prelado alguns dias para refletir. Depois, disse-lhe: “Pedi a Nosso Senhor que me fizesse conhecer o que havia naquela pessoa. Ele me respondeu que, no começo, eram verdade as coisas extraordinárias, mas em seguida o diabo se misturou a elas. Atualmente tudo é demoníaco, até mesmo a comunhão mística. Entretanto, não vi que esta alma seja culpada nem mesmo afastada de Deus. Quanto ao senhor, Sr. Bispo, Jesus me encarregou de dizer-lhe: ‘Não se fixe no extraordinário! Se alguém diz que a Santa Virgem aparece aqui ou ali, não vá lá, nem se preocupe. Una-se somente à fé, à Igreja, ao Evangelho. Se, ao contrário, o senhor vai atrás do extraordinário, aqui ou ali, sua fé enfraquecerá. Eu digo isso ao senhor da parte do Senhor”. Este episódio é significativo sobre a maneira de agir dos grandes místicos: ao invés de empurrar os crentes para o extraordinário e para os sinais sensíveis, eles se esforçam por reavivar seu gosto pela vida de fé interior, pelas coisas simples e escondidas, como freqüentemente o são os verdadeiramente felizes e as santidades autênticas.
Sonhos e parábolas
Durante suas orações, Irmã Mariam era, algumas fezes, instruída por alguns tipos de sonhos, que se desenrolavam sob seus olhos como vivas parábolas evangélicas. Quando acontecia, ela pensava: “É, sem dúvida, fruto de minha imaginação: não vou me deter nelas”. Por felicidade, sua Madre superiora pôde perceber ou fazer perceber certo número de ensinamentos simbólicos. Eis um, por exemplo, que mostra a provação clássica da Noite Escura na vida espiritual: “Eu vi, disse ela, um jardim com numerosas roseiras floridas. Ao lado dessa massa, estava uma roseira ainda mais florida e mais bela que todo o resto. Um jardineiro veio - era certamente o Senhor - e transplantou esta roseira para uma parte não iluminada do jardim. O arbusto ficou privado do sol, de rosas e de alegria. Imediatamente seus ramos penderam, suas folhas amareleceram, suas flores murcharam; depois de algum tempo, poder-se-ia crer que estava quase morta. As outras roseiras disseram entre si: “Esta deve ser arrancada, porque agora está seca e como sem vida”. O mestre do jardim vem e interpela a massa florescente: “Vocês julgam pela aparência! Se vocês mesmo tivessem sido privadas de água e de sol, a este tempo vocês já estariam reduzidas a pó. Esperem e verão!”. Algum tempo mais tarde o jardineiro tira esta roseira de sua noite profunda e a irrigou. Rapidamente ela se pôs a florir mais bonita que nunca e seu perfume se espalhou por todo o jardim, o que alegrou a todos os habitantes e os fez dar glória a Deus”.
Mesmo na vida comum, Irmã Mariam era dada a tais comparações pastorais. Ela disse a sua Madre Priora: “No céu, as mais belas árvores são aqueles que têm mais pecados, mas que se utilizaram de suas misérias como adubo que se coloca perto das raízes”. Um outro dia, como a esposa do Cântico, ela exclamou: “Quem me livrará das escamas que me impedem de ver a Pátria e de ir até meu Bem-Amado? Quem me dará as asas da pomba? Não agüento mais este exílio!”. Algumas vezes, sem o saber, ela tinha pensamentos agostinianos: “Eu pergunto ao céu, à terra, ao mar, às árvores, às plantas, a todas as criaturas: ‘Onde está Jesus?’. Então todos me respondem no mesmo tom: ‘Dentro de um coração reto e um espírito humilhado!’ ... Escutem ainda o que diz o Senhor: ‘Olhem para o verme da terra: à medida que se esconde, sua proteção aumenta. Pelo contrário, se ele se mostra, é esmagado. Ao verme, quando o frio vem, a terra é seu calor, quando vem o sol, a terra é onde se refresca. Compreendam que a humildade não faz conta de nada e é completamente feliz. Ela possui a paz neste mundo e a alegria no outro’”. Irmã Mariam insistia muito na humildade, mas igualmente na caridade fraterna. Ela o vivia, naturalmente à sua maneira, bem oriental: “Quando você vê um rasgão no hábito de alguém, não o aumente, mas corte um pedaço de seu próprio hábito para recompor o hábito do outro. Não tenha medo de pegar, freqüente e generosamente, de você mesmo para fazer este serviço, mesmo se a nudez o espreita. Se você se despoja pelo outro, é o próprio Jesus quem o revestirá com a veste nupcial. Acima de tudo, não julguem e deixem todo julgamento para Deus. Vestindo sempre o manto branco da caridade, nossa roupa suja permanecerá recoberta”.Irmã Mariam estava, contudo, em boa escola, pois era freqüentemente o próprio Jesus ou a Virgem Maria quem lhe conduzia pelo estreito sentido do Evangelho. Um dia em que estava em êxtase, exclamou: “Bem-aventurados aqueles que deram seu sangue por Deus!”, e Cristo respondeu: “Mais felizes ainda são aqueles que continuamente oferecem sua vida em sacrifício por amor a mim”.
Discernimento e profecia
Quando devia se referir a si mesma, Irmã Mariam se chamava: “o pequeno nada” ou, mais raramente, “a pequena comissária do bom Deus”. Esta última expressão decorria do exercício freqüente de seu carisma de discernimento e de profecia. Ela dizia, por exemplo: “Eu só digo aquilo que me ensinam. Assim, quando vocês forem tentados, em qualquer lugar em que estiverem, coloquem-se de joelhos diante do Senhor, façam o sinal da cruz e digam, de todo coração: ‘Senhor, eu renuncio a satanás e a suas seduções. Eu só quero a Vós e ao Vosso Espírito’. Se vocês permanecerem fiéis a estas palavras, talvez recebam golpes e feridas, mas sairão vitoriosos de toda tentação”. Algumas vezes ela tinha iluminações acerca do futuro. Assim, em Belém, em maio de 1876, ela declarou a suas irmãs: “O que rejubila meu coração é que virá um tempo em que a França governará a Síria [1920-1939] (...) De longe vejo nuvens, muita chuva, tempestades, mas nada acontecerá a este Carmelo: o Senhor me prometeu isso!”. Esta predição verificou-se por ocasião da Primeira Guerra Mundial, enquanto todos os conventos de Belém foram pilhados pelo inimigo, somente o Carmelo foi respeitado. Quando lhe perguntavam minúcias sobre este conflito, ela respondia: “Esta guerra será longa e todo mundo deverá sofrer, pequenos e grandes. - Mas por que tal provação? - Nós somos corruptos!”, concluía ela. De oura feita, ela tinha esta palavra, que permanece, para nosso tempo tormentoso de hoje, uma razão suplementar de esperar: “A França tem feito muito bem às Missões, para que Deus a abandone!”.
Sua devoção ao Espírito Santo
Irmã Mariam tinha gosto pelas coisas simples. Como fiel discípula do profeta Elias, refugiado no topo do Monte Carmelo, ela sabia reconhecer a presença do Espírito divino na brisa suave, não necessariamente no desencadeamento de manifestações extraordinárias. Ela sabia que as melhores graças são as mais escondidas, porque elas atingem as raízes da fé e do amor sobrenatural. Em um tempo em que o Espírito Santo era o grande desconhecido na Igreja latina, esta humilde carmelita galiléia foi ao mesmo tempo testemunha de sua ação e missionária de seu culto. Para ela, não há oração válida sem que este Hóspede divino venha “de uma maneira ou de outra”. Em 18 de maio de 1874, ela escutou uma voz celeste que dizia: “Se tu queres me conhecer e me seguir, invoca o Espírito Santo, que iluminou os discípulos e continua a iluminar todos aqueles que o invocam... Eu desejo ardentemente que os padres celebrem, a cada mês, uma missa em sua honra. Graças serão então derramadas sobre estes padres e sobre os fiéis que se unirem às suas orações. Eles terão mais luz e paz. Graças de cura lhes serão concedidas. Sua consciência se tornará mais delicada e receptiva às inspirações do alto”.
Concluindo, façamos nossa a oração seguinte, tornada célebre depois de um século e que foi inspirada à bem-aventurada irmãzinha durante um êxtase:
“Espírito Santo, inspire-me
Amor de Deus, consuma-me
Pelo verdadeiro caminho, conduza-me
Maria, minha mãe, olhe-me.
Com Jesus, abençoa-me
De todo mal, de toda ilusão, de todo perigo, preserve-me. Amém”.
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